Boris Ber destaca avanço da tecnologia, que amplia eficiência e diminui gastos no setor de seguros
O avanço da tecnologia favorece o surgimento de modalidades de seguros e impulsiona o desempenho do mercado segurador, trazendo eficiência e diminuindo gastos. E são exatamente a abertura de novos nichos e o aprimoramento dos já existentes que equilibram as receitas do segmento frente ao atual cenário econômico. Conforme avaliação do presidente do Sincor-SP (Sindicato dos Empresários e Profissionais Autônomos da Corretagem e da Distribuição de Seguros do Estado de São Paulo), Boris Ber, a previsão para o setor, neste ano, é de, pelo menos, repetir os resultados de 2017, quando houve crescimento nominal (sem descontar a inflação) de 9%.
Em entrevista exclusiva ao blog da Sistran, o executivo destaca que os segmentos mais promissores em 2018 são os de vida, responsabilidade civil e linhas financeiras. Dados de ranking do Sincor-SP, elaborado com base em informações da Susep (Superintendência de Seguros Privados) e da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), apontam que as empresas seguradoras faturaram R$ 144 bilhões no ano passado.
“A tecnologia veio para ficar”, garante Ber. E veio para mudar tanto a vida do corretor, como a do segurado, que não devem temer esse avanço. Ele cita ações simples, mas que já trouxeram economia de gastos com telefone e papel, sem contar o ganho de tempo. Por exemplo, as visitas presenciais para fechar negócio são cada vez mais raras – elas foram substituídas por conversas ao telefone, por e-mail e, agora, pelo WhatsApp. A apólice de seguros de hoje já é integralmente digital. E o reembolso de consulta médica é feito por meio de imagem, sem a necessidade de imprimir ou entregar documento pessoalmente ou pelos Correios. Tudo isso gera dados relevantes para as estratégias de negócio das seguradoras.
Com a integração desses dados, o acesso ao histórico do segurado é facilitado. Assim, seguradoras conseguem oferecer desconto ao cliente que se utilizar de aplicativo que comprove, por exemplo, comportamento mais prudente do motorista, ao reunir informações como número de multas, quanto roda por ano e se estaciona na rua ao ir para o trabalho ou faculdade. “A tendência é que, com o passar do tempo, as empresas saibam, em tempo real, onde o segurado está e até se bebeu, reunindo elementos que reduzem os riscos e, ao mesmo tempo, premiam aqueles que se antecipam ao oferecer os fatos”, diz Ber.
Veja alguns destaques do levantamento:
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Foto: Shutterstock
30 de agosto de 2018 | Atualizado dia 31 de julho de 2018
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